quarta-feira, 16 de abril de 2008

és humano

Luciana Brites
Depois de uma fase "humanista", me "senti" satisfeita por ser humana!
Fazer bira! ter ira ... calar ira...
Prazer grande é ser congruente! saber o que sinte, ser sincero.
saber que imprevistos bons acontecem todos os dias ...
( que a gente tenha sensiblidade para percebe-los )
desconhecida

terça-feira, 8 de abril de 2008

Pouco Interessante



Luciana Brites

Hoje lembrei de quando escrevi sobre fones de ouvido, de como eles me irritavam e da vontade que eu tinha de sair pela rua arrancando todos.
Também me recordei que logo que escrevi uma amiga respondeu perguntando se isso não era uma tentativa de chamar a atenção para mim, nunca neguei minha carência, mas inda creio que a idéia daquela época era romper com esse comportamento que é marcado como “normal” ou “bonito”.
Algum tempo passou, comprei os meus e percebo que já não concordo comigo.
Acho que pessoas naturalmente se consideram “não merecedoras” ( aqui me choco com as informações dos últimos jornais que recebo de Luzia e fico satisfeita por não ter televisão) e por isso se privam de muitas coisas, como por exemplo do contato com humanos ou...
Ei você que le ( você mesmo – exploda o narratario ) tinha outros planos para esse texto, queria escrever o que pensei a caminho do trabalho hoje. Mas acontece que uma criança de sete anos foi jogada de um prédio e outra era feita de escrava não posso/consigo deixar isso. Esta informação impregnada na minha mente não me deixa ter outros pensamentos – essa compaixão bem cuidada - e todas as idéias que tenho formado...
Me sinto tão abalada... Mas a biblioteca vai abrir e vou trabalhar normalmente ...



sinceramente... o texto anterior, que deixou de ser escrito era mais interessante... há
L.B.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

XuAa - TiBumm!



Luciana Brites




e o melhor ainda é que na faculdade nada disso muda...

fica só mais estupido e irritante

IuPii !!

Quino - Mafalda

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Vimei

Luciana Brites

começo a pensar que toda pessoa que busca compreender
pessoas sem distinção acaba chata...
voltei ao medo, (não do chato ), mas de pessoas...
Eu realmente acredito em pessoas, não quero mais jugar os humanos, estabelecer créditos...
mas é bastante difícil alcançar esse propósito porque eu ainda me sinto julgada (por mim e por outros).
tornou-se estranho saber que pensam no que pensam que eu penso
e isso esta me assustando de uma forma que foge ao meu controle.


Ainda não tenho maturidade para encarar.


( "Proteja-me
do que tenho nas mãos...
das fúrias,
mil fúrias incessantes que
existem dentro de mim
que me querem dizer algo,
são coisas... coisas
e mais coisas,
que não sei" )


alguem, por favor, fale alguma coisa!


internet

terça-feira, 1 de abril de 2008

"Macacos metafísicos" - gostei da observacao!

Luciana Brites

Li sobre uma experiência feita com macacos, em que foram apresentados aos animais, separados da mãe imediatamente após o nascimento, dois objetos, um poderia ser considerado a “mãe dura”( uma espécie de cilindro feito de arame, onde o filhote podia se alimentar) e outro a “mãe mole” ( um cilindro semelhante, mas feito de borracha e de um tecido esponjoso). E o macaco demonstra claramente preferência pelo segundo objeto citado.
Achei tão bonito isso, a busca pela segurança, pelo prazer que o outro pode proporcionar...
Sem interesse maior que o sentimento de acolhimento.
Lembrei do Mario de Andrade no Poema de Amiga:
“Estamos no interior de uma asa que fechou”
Agrada me muito essa imagem, é de uma proteção sensível. Tão precisa.
Que torna ainda mais estranho buscar concordar que talvez eles(macacos) só não tivessem fome...

Momix, grupo norte-americando de teatro e dança