segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Devaneios - texto em desenvolvimento




O mundo, o mundo como me aparece, o mundo como me é, eu sou.
Ser “é”. Basta. Acontece.
Percebo que quando estou disposta a aceitar o que desejo vou receber o que peço. É importante notar a palavra receber ao invés de conquistar, porque a vida não exige batalhas, mas sensibilidade. Assim ao pedir um emprego em uma determinada empresa deverei aceitar os padrões exigidos para ocupar o cargo desejado de forma que me capacite para receber o que foi pedido.

Estive pensando em viagens, na idéia de viajar para conhecer culturas e lugares. E começo a pensar que essa fuga sutil talvez seja nociva. Por que viajar? Deixamos de aproveitamos nosso corpo, os movimentos fantásticos que podemos fazer e queremos conhecer a maior “roda gigante” para satisfazer nossa “necessidade” de diversão. Esquecemos de reparar nas arvores na frente das nossas casas, mas desejamos analisar a Torre Eiffel.
Noto a vida, acontece aqui e agora enquanto estudo/trabalho/me alimento sem precisar de férias para ter vida. A vida “é”. Acontece e deve ser notada.

Tempo, algo que nem existe, bizarrice humana. Criamos “horas” e daí uma rotina. E muitas vezes nos irritamos com isso que é monótono, não temos tempo e ficamos entediados. Como é possível?
Como pensar em rotina se a cada dia temos um novo dia? Valorizar os acontecimentos diários, os lugares e pessoas que temos contato, cada dia “é”.