quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Quero compartilhar sobre as viagens que fiz nos primeiros 13 dias do ano. Um trecho tão espiritual que da vontade de guiar mais pessoas por estas trilhas. Nestes dias reconheci minha própria disposição e coragem para reconhecer o valor de percorrer poucos quilômetros e muitas vidas. Observei delicadezas e tragédias, ouvi historias de superação e de resignação, todas sensações intensas. Me vi de frente com a dualidade e como amigas de longa data me senti a vontade para abraça-la e rir do absurdo que somos. Antes de qualquer devaneio quero eu mesma entender o que vivi e registrar a minha própria historia. Talvez o mais importante que aprendi nesses dias foi que EU SOU importante. E que esta compreensão nada tem de arrogância, pois é uma sensação pura que reflete a autoconfiança. Neste dias eu senti que existo além da historia que eu vivo na rotina e que bem seria capaz de viver outros papeis e só não os vivo porque tenho força para fazer escolhas e assumir os riscos. Isso aconteceu porque nestes dias encontrei pessoas tão dispostas a serem elas mesmas e defender seus ideais com propostas de benefícios para o coletivo que me sinto revigorada. Percebi na viagem algumas fragilidades da minha própria mente e fiquei feliz por conhece-las e não ter a necessidade de ignorar ou de desenvolver estes aspectos que não condiz com a minha busca.